O ex-delegado Geraldo Toledo – acusado de matar uma jovem de 17 anos com quem mantinha um relacionamento – vai a júri popular. Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a decisão é da juíza Lúcia de Fátima Magalhães Albuquerque da Silva e foi publicada nesta segunda-feira (19). A adolescente foi baleada no dia 14 de abril, em Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais, e morreu após ficar cerca de dois meses internada em Belo Horizonte.O acusado foi pronunciado por homicídio duplamente qualificado: por motivo torpe e uso de recurso que tornou impossível a defesa da vítima. No julgamento, os jurados vão analisar também se o réu cometeu fraude processual.
O crime teria acontecido depois de uma discussão do casal. Toledo se entregou à polícia um dia depois e, atualmente, está preso na Casa de Custódia da Polícia Civil, segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds).
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) ofereceu denuncia contra o ex-delegado em junho do ano passado. A promotora Luiza Helena Trócilo Fonseca denunciou o delegado por homicídio duplamente qualificado e por fraude processual.
Conforme a Promotoria, o inquérito policial apresentava indícios suficientes da autoria do crime. O MPMG sustentou também que o delegado procurou impedir que a verdade aparecesse, obstruindo a produção de vestígios e provas.
Toledo foi demitido da Polícia Civil em 16 de outubro de 2013. Apesar da acusação de homicídio, a decisão da corregedoria da corporação foi baseada na confirmação do envolvimento dele no registro e licenciamento de duas motocicletas com motores e chassis adulterados, entre os anos de 2005 e 2007. Na época, ele era o delegado titular do Departamento de Trânsito (Detran) de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
A juíza negou ao ex-delegado a possibilidade de ficar em liberdade enquanto aguarda a tramitação do processo e eventuais recursos. Ainda não há data prevista para o julgamento, de acordo com o TJMG.
O crime
Segundo a Polícia Militar, uma testemunha viu Geraldo Toledo e a jovem discutindo dentro de um carro e, depois, um veículo, com as mesmas características deixou a adolescente, baleada na cabeça, em uma unidade de pronto-atendimento de Ouro Preto. Ainda de acordo com a polícia, o motorista não se identificou e apenas disse que a moça teria tentado suicídio e foi embora. O crime aconteceu no dia 14 de abril. A adolescente morreu no hospital em junho deste ano.
Toledo foi demitido da Polícia Civil em 16 de outubro de 2013. Apesar da acusação de homicídio, a decisão da corregedoria da corporação foi baseada na confirmação do envolvimento dele no registro e licenciamento de duas motocicletas com motores e chassis adulterados, entre os anos de 2005 e 2007. Na época, ele era o delegado titular do Departamento de Trânsito (Detran) de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
A juíza negou ao ex-delegado a possibilidade de ficar em liberdade enquanto aguarda a tramitação do processo e eventuais recursos. Ainda não há data prevista para o julgamento, de acordo com o TJMG.
O crime
Segundo a Polícia Militar, uma testemunha viu Geraldo Toledo e a jovem discutindo dentro de um carro e, depois, um veículo, com as mesmas características deixou a adolescente, baleada na cabeça, em uma unidade de pronto-atendimento de Ouro Preto. Ainda de acordo com a polícia, o motorista não se identificou e apenas disse que a moça teria tentado suicídio e foi embora. O crime aconteceu no dia 14 de abril. A adolescente morreu no hospital em junho deste ano.
A Polícia Civil informou que, em março deste ano, ele foi indiciado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente por ter agredido a jovem. Ainda segundo a corporação, o caso é investigado pela Corregedoria-Geral, e a perícia criminal já efetuou exame residual na adolescente para confirmar se foi ela quem disparou a arma.
Fonte G1