Polícia Civil apresenta suspeitos de matar jovens carbonizados em MG

A Polícia Civil apresentou na tarde desta quarta-feira (16) em Machado (MG) dois menores e dois adultos suspeitos de queimar e enterrar os corpos de dois jovens na cidade há pouco mais de uma semana. Dos quatro jovens apresentados pela polícia, um já estava preso desde a semana passada por tráfico de drogas. O rapaz de 21 anos é apontado como chefe do grupo que teria participado da morte dos dois rapazes. Ele seria o responsável por atirar neles. O jovem também é investigado por outros dois homicídios e roubos em Machado.

Conforme as investigações, Cleisson Sérgio Moraes foi morto primeiro com um tiro na cabeça. Em seguida, Matheus Giovanni Scalco levou dois tiros na nuca, que saíram de uma pistola 380.
Conforme a polícia, todos confessaram participação no crime, incluindo os dois adolescentes apreendidos, de 16 e 17 anos. Ainda conforme o delegado Juliano Lago, que investiga o caso, outros dois menores suspeitos ainda estão sendo procurados pela polícia.
O  desaparecimento
De acordo com informações dos pais dos garotos, os dois saíram juntos na noite do sábado (5) para visitar um amigo. Em depoimento à polícia, o amigo disse que os dois rapazes desaparecidos chegaram na casa dele no início da madrugada do domingo (6) acompanhados de duas mulheres, onde consumiram bebidas alcoólicas. Por volta das 2h30, os quatro foram embora juntos e não foram mais vistos. As jovens foram encaminhadas para a delegacia, onde prestaram depoimentos e foram liberadas.
As vítimas foram encontradas parcialmente carbonizadas no dia 7 de abril no bairro Aleluia, na zona rural de Machado. Os jovens estavam desaparecidos há dois dias. Os corpos de Cleisson Sérgio Moraes e Matheus Giovanni Scalco Guirardelli, ambos de 18 anos, foram sepultados na manhã do dia 8 de abril. As vítimas foram reconhecidas por familiares no IML de Alfenas.
Os familiares reconheceram os corpos por meio de objetos pessoais e roupas das vítimas. No IML da cidade, foi colhido material genético e encaminhado para exame de DNA em Belo Horizonte (MG).
Na tarde do dia 7 de abril, familiares encontraram uma fogueira na mata e um pé humano, após comunicarem o desaparecimento dos rapazes à polícia. Depois de 5 horas de buscas, os corpos foram encontrados carbonizados e enterrados em uma cova da estrada rural.
Ainda de acordo com a polícia, o carro de um dos jovens foi encontrado com manchas de sangue e abandonado no bairro Santo Antônio. O instrutor de autoescola, Júlio César Pereira dos Santos viu quando um rapaz estacionou o veículo e fugiu. Ele desconfiou e chamou a polícia. "Não é normal acontecer isso aqui no local em que trabalhamos. Eu liguei para os militares pelo fato da atitude estranha", disse.
Os rapazes eram trabalhadores rurais e não tinham passagens pela polícia.
O  desaparecimento
De acordo com informações dos pais dos garotos, os dois saíram juntos na noite do sábado (5) para visitar um amigo. Em depoimento à polícia, o amigo disse que os dois rapazes desaparecidos chegaram na casa dele no início da madrugada do domingo (6) acompanhados de duas mulheres, onde consumiram bebidas alcoólicas. Por volta das 2h30, os quatro foram embora juntos e não foram mais vistos. As jovens foram encaminhadas para a delegacia, onde prestaram depoimentos e foram liberadas.