Segundo a tia, Júlia foi para o clube junto com o pai, que com os amigos, havia alugado o campo do espaço para jogar futebol. A menina teria se afastado do grupo e ido em direção à piscina. Por volta das 18h30, uma outra criança avisou ter visto um corpo boiando na água.
"A gente quer entender o que aconteceu e alertar pra que isso não aconteça de novo, porque hoje foi a Júlia, amanhã pode ser uma outra criança", observa Lidiane. "Porque é muito triste a gente perder uma criança no começo da infância, que tinha acabado de entrar na escolinha, que tinha uma vida toda pela frente por conta de um erro absurdo, por conta de um descaso", fala, fazendo referência à falta de segurança identificada pelos familiares no local.
Testemunhas disseram que, além de a piscina estar aberta fora de horário de funcionamento, o clube não oferecia salva-vidas no dia. De acordo com o Corpo de Bombeiros, quando os socorristas chegaram, algumas pessoas tentavam reanimar Júlia.
A menina foi encaminhada para o Hospital Bom Bastor pela unidade de atendimento avançado do Samu e outras tentativas de reanimá-la teriam sido feitas a caminho da instituição, mas a criança morreu antes de dar entrada no hospital. Júlia foi enterrada na manhã do domingo (8) no Cemitério Municipal de Varginha.
Na AABB, ninguém quis comentar o incidente. A diretoria do clube informou que não vai se manifestar até a conclusão das investigações. A Polícia Civil não informou se um inquérito foi aberto para investigar o caso.